Enquanto faziam cestas, elas derrubavam tabus: filme sobre o basquete feminino que estreia hoje é também sobre superação

Documentário parte da conquista do bronze no Mundial de 1971 para abordar a trajetória das atletas contra a discriminação dentro e fora das quadrasKarina Maia06/09/2020 – 07:00 / Atualizado em 08/09/2020 – 13:52

RIO — O Decreto-Lei 3.199, assinado por Getúlio Vargas e vigente entre 1941 e 1979, proibia as mulheres brasileiras de participarem da “prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza”. Em 1965, o documento ganhou um adendo, relacionando os esportes em questão, numa lista que incluía lutas e futebol. Mas não o basquete. E foi nesta lacuna que se formou e brilhou a seleção brasileira de basquete feminino que deu ao país, em casa, sua primeira medalha em um Mundial, um bronze, em 1971. O time é o fio condutor do documentário “Mulheres à Cesta”, dirigido por duas moradoras da Barra, Silvia Spolidoro e Hellen Suque, com base no livro homônimo de Claudia Guedes.

A publicação é fruto de uma pesquisa sobre o basquete feminino no Brasil entre 1892 e 1971. Quando as diretoras se encontraram para discutir qual recorte dariam a uma história tão extensa para transformá-la em um filme de 90 minutos, chamou-lhes a atenção o protagonismo, o legado e a superação da seleção de 1971.

Seleção brasileira de basquete feminino durante o Mundial de 1971 Foto: Divulgação

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