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Mulheres à Cesta

A primeira vez


É difícil de acreditar, mas quando o basquetebol chegou ao Brasil, os meninos não queriam jogar; diziam que era jogo de moças.  E foi assim que o Brasil criou o basquete feminino mais forte e técnico do mundo.

A modalidade foi trazida para o país pelo professor Auguste Farnham Shaw, em 1894. Auguste Shaw era professor de história  da arte formado pela Universidade de Yale e veio para o Brasil para instaurar a faculdade de Engenharia. Quando ele dispunha de tempo, improvisava uma cesta no pátio da antiga escola Americana, hoje Mackenzie, e junto com os alunos jogava basquetebol.  Em 1896 montou o primeiro time oficial.

“Os campeonatos de basquetebol feminino ficaram restritos às suas escolas e às atividades especificas dos clubes até aproximadamente a década de 20, por causa da concepção conservadora da sociedade brasileira que considerava o basquetebol um jogo vulgar e perigoso para a saúde das futuras mães”. (Livro Mulheres à Cesta: O Basquetebol Feminino no Brasil (1892 – 1971), de Claudia Guedes)

Em 1930, a Federação Paulista Bola ao Cesto – FPBC atual Federação Paulista de Basketball – FPB (fundada em 1924), organizou o primeiro Campeonato Paulista Metropolitano da modalidade para o feminino e criou a Liga Feminina de Bola ao Cesto. A partir daí, o esporte da bola laranja passou a se difundir entre as meninas. No dia 25 de dezembro de 1933, foi criada a Federação Brasileira de Basketball, que mudaria seu nome para Confederação Brasileira de Basketball, em 1941.

Primeira Conquista

O Campeonato Sul-Americano de Basquetebol Feminino de 1946 foi a primeira competição feminina de basquete entre nações disputada no continente sul-americano. Realizada entre os dias 10 e 22 de maio de 1946, foi disputada por quatro equipes – Chile, Brasil, Argentina e Bolívia – que foram reunidas em um só grupo e jogaram entre si em turno único.

Os jogos aconteceram dentro do Teatro Caupolicán, em Santiago do Chile, um espaço dedicado a grandes espetáculos como óperas de companhias européias, orquestras sinfônicas e balé, consagrando as anfitriãs como campeãs.

Equipe medalha de prata (1946)

Elisa Cândido Martins, Elvira Acedo da Costa, Estela Neves, Julia Ricardi, Laís Barbosa Pandolfi, Lourecilda Paes Leite, Maria Augusta Vieira, Ruth Pandolfi Queiroz Telles, Sofia Robotton Leonetti, Yvete Mariz, Zilda Ulbrich (Coca) e técnico Felício Fernandez Leoneti.

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