Uma das estrelas da última edição da WNBA, Damiris Dantas foi anunciada esse mês (novembro) como nova a jogadora do Vera Cruz Campinas.
A ala/pivô de 27 anos não atua no Brasil desde 2016, quando defendeu o Corinthians/Americana.
O contrato, porém, é curto, até o fim do Campeonato Paulista. O Vera Cruz é um dos favoritos ao título. Está invicto após quatro jogos, com quatro vitórias, mesma campanha do Ituano e é o atual campeão estadual e vice da última edição finalizada da Liga de Basquete Feminino, em 2019.
Trajetória
Natural de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, Damiris se destacou jogando na escola, onde recebeu indicação para participar de uma peneira do projeto social de Janeth Arcain, (linkar com texto sobre Janeth) em Santo André. De 80 participantes da peneira, só Damiris, então com 13 anos, foi selecionada, recebendo apoio da ONG para ir todo dia de Ferraz para o ABC.
Depois passou pelo Clube Maristas Coruña da Espanha, pelo Divino/ COC/ Jundiaí, onde cumpriu todo o seu contrato até ir para o Celta de Vigo, na Espanha.
Na Seleção Brasileira de Basquetebol Feminino, estreou na seleção adulta no mundial de 2010. Em 2011, Damiris foi vice-campeã da Copa América Sub-18 nos Estados Unidos e a terceira colocada do Campeonato Mundial Sub-19 no Chile, na qual foi eleita melhor jogadora do torneio. Em torneios adultos, foi campeã da Copa América e bronze no Pan-Americanos de Guadalajara.
Aos 19, a paulista de Ferraz foi escolhida na 12ª posição do Draft da WNBA, pelo Minnesota Lynx, como a mais jovem do plantel de atletas aptas a entrar na liga americana. No ano seguinte, 2013, admitiu que ficaria mais um ano no Brasil antes de ir para a WNBA.
“Eu amo basquete feminino brasileiro. Eu devo tudo que eu tenho ao basquete. E eu quero muito poder retribuir. Eu estando na W(NBA), acabo tendo mais visibilidade. Quero usar a visibilidade que eu tenho a favor das meninas.”
Após duas temporadas no Americana, vencendo o campeonato de 2014, foi contratada pelo Lynx, onde estreou no mesmo ano.
Esse ano, na primeira fase da WNBA, ela ficou com a maior pontuação da carreira em um só jogo (28 pontos) e a quinta maior de uma atleta do Brasil no basquete norte-americano. Já nos playoffs, a ala/pivô registrou média quase 20 pontos por partida.
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