A curitibana Dalila Bulcão Mello traz em seu currículo o título de Campeã Mundial em 1994, na Austrália.

Descoberta pelo técnico Carlos Schneider, o Xexéu, a pivô deu início à sua carreira no basquetebol juvenil do Clube Curitibano, aos 19 anos. Em 1989, foi morar nos Estados Unidos e formou-se em Zootecnia pela Universidade Texas State, defendendo o Lady Buffs até 1993. No seu retorno ao Brasil foi convocada para a Seleção Brasileira e, no ano seguinte, conquistou o título inédito.

“Meu falecido pai, João Bulcão, era meu maior fã e enviava as reportagens dos jornais texanos com todas as estatísticas possíveis de cada partida para o presidente da Federação Paranaense da época, o Fernando Sanches. Foi graças a eles que fui convocada para aquela seleção de 1994.”, conta Dalila. Só para se ter uma ideia, na temporada 93/4, Dalila teve médias de 18 pontos, 10,4 rebotes e 3 tocos. Não foi à toa que jogou durante5 anos pela West Texas A&M University de Canyon, Texas, ganhando 100% de bolsa de estudos, moradia e alimentação.

A ex pivô encerrou sua carreira aos 24 anos, logo após a conquista do título inédito. Mas não conseguiu ficar muito tempo afastada da bola laranja. Durante quase 10 anos, trabalhou na Escola Internacional de Curitiba (ISC) como coach de basquetebol das equipes masculina e feminina. E desde 2004 trabalha na Secretaria de Esporte e Lazer de Curitiba (SMELJ), com basquetebol de base desde a iniciação.

Além disso, a campeã mundial retornou as quadras, entre 2000 e 2019, defendendo a Seleção Brasileira Master. “Essa é a melhor fase da carreira! Ser uma jogadora master é muito bom, porque é um hobby! Claro que temos que ter mesma garra e disposição de antigamente, mas dentro de nossos limites.”, completa.

E se você quer saber mais sobre a trajetória dessa campeã, acompanhe no dia 17 de junho, a participação dela na live com Claudia Guedes, a partir das 18 horas, no Instagram @mulheresacesta.