Menu
Busca
Fechar

Envie seu trabalho!

Preencha com seus dados e envie o arquivo em pdf.
Nome

E-mail

Escolha a seção

Enviar arquivo (.pdf)

Mulheres à Cesta

Quem foi Nadir Bazzani
Nadir Bazzani, nasceu em Mirassol, interior de São Paulo. Filha de jogador de futebol, na infância, ela nunca teve interesse por esportes. Sua paixão eram as brincadeiras ao ar livre.

Até que no ginásio, foi descoberta por uma professora de educação física por ter um talento nato para o basquetebol. “Eu nem tinha noção do que era o basquete. Para falar a verdade, eu fui levada. Eu fui induzida para o basquete.”, lembra Nadir em entrevista para Claudia Guedes para o documentário Mulheres à Cesta.

Aos 14 anos, Nadir começou a participar dos primeiros campeonatos. “Nos jogos regionais, começou aquela projeção de Mirassol. Nosso time começou a aparecer dentro do esporte. Aí nós já passamos para os jogos abertos. Dos jogos abertos a gente teve uma participação muito brilhante porque fomos bicampeãs.”, relembra.

A partir daí, Nadir não parou mais.  Com o desempenho do time e sua performance em quadra, ela foi convidada a integrar o time da seleção paulista, e em seguida, já estava defendendo a seleção brasileira. “Fui a primeira atleta de Mirassol a ser convocada para uma seleção paulista.”

Em 1965, Nadir entrou para a história do olimpismo ao fazer parte da mesma equipe que disputou os dois jogos contra a Tchecoslováquia, tornando possível para as futuras gerações a participação nos Jogos Olímpicos. “Em 1965, nós fizemos uma turnê para que o basquete fosse introduzido nos

Jogos Olímpicos. Nós tivemos uma oportunidade ímpar de crescer mais, porque você enfrentava seleções que até então você não havia jogado contra.”, conta.

“O basquete evoluiu muito desde a nossa época. Eu acho que a gente abriu, assim, os horizontes para estas meninas.”

Sua carreira nas quadras terminou em 1978. “Chegou o tempo de eu parar. Eu me lembro que a gente ia disputar um campeonato estadual e nós estávamos treinando. De repente, eu me invoquei com o Paulo, fui para o banheiro, tomei meu banho, peguei minha camisa, arrumei minhas coisas e falei: – De hoje em diante, eu não vou mais jogar na Pirelli. Virei as costas e fui embora. Fui cuidar da minha vida. Foi assim que eu parei.”

Formada em Educação Física e Pedagogia, em Santos, seguiu dando aulas na prefeitura, em seguida tornou-se dirigente, instrutora de Educação Física dentro da prefeitura, e dirigente do Centro de Educação Infantil que hoje se chama CEAR, até se aposentar como coordenadora de esportes. “Me aposentei satisfeita com a minha vida profissional.”, emociona-se.

E você quiser saber mais sobre a história de Nadir e as outras mulheres que fizeram história no basquete feminino do Brasil até o Mundial de 1971, assista o documentário “Mulheres à Cesta” em nosso canal no Youtube.

Realização

Mulheres à Cesta
CBB

Apoio

Mulheres à Cesta
© Copyright 2020 - Mulheres à Cesta. Todos os direitos reservados. O conteúdo deste site não pode ser reproduzido, distribuído, transmitido, ou usado, exceto com a permissão prévia por escrito.
Fale conosco – [email protected] - Site by Miss Lily.
Utilizamos cookies para melhorar sua experiência on-line. Ao continuar a navegar no site, você concorda com a nossa "Política de privacidade"
Você pode retirar seu consentimento a qualquer momento, alterando a configuração do navegador e removendo os cookies armazenados. Saiba mais.
Concordo