Nascida na Lituânia, como Senda Valvrojenski, ela imigrou para os EUA, aos sete anos, em 1875.
Sua família passou a adotar o sobrenome Berenson, então foi assim que ela se tornou conhecida – como Senda Berenson.
Talvez você não a conheça, mas foi ela quem se encarregou de impulsionar e difundir o basquete entre as mulheres.
Por ser judia e mulher, Senda não teve uma vida fácil. Porém, insistiu nos seus sonhos e em 1890 conseguiu entrar na Normal School Of Gymnastic. Dois anos depois, ela se formou tornando-se então, professora de educação física do Smith College.
Em 1892, Senda ficou sabendo de um novo esporte inventado por James Naismith. A novidade lhe chamou tanto a atenção, que Senda chegou até mesmo a entrevistar o próprio James para entender melhor o basquete! Foi assim que ela decidiu levar o novo jogo para o Smith College. Mas após ver suas alunas treinar, a professora achou melhor alterar algumas regras do jogo para adaptá-lo às mulheres.
No dia 22 de março de 1893 ocorreu a primeira partida de basquete feminino da história! A disputa foi entre as alunas de primeiro e segundo ano do Smith College, e contou com 800 espectadoras, já que a entrada dos homens no recinto era proibida.
O Women’s Basketball Rules Committee foi criado em 1899 e oficializou as regras do basquete feminino criadas por Senda Berenson, que foi presidente do comitê de 1905 até 1917.
Em 1911, ela se casou com um professor de Inglês da Smith College, e acabou se desligando da instituição, mas continuou ensinando Educação Física na Mary A. Burham School, em Northampton.
Embora tenha falecido em 1954, em Santa Bárbara, na Califórnia, e suas contribuições tenham sido fundamentais para a disseminação do basquete feminino, as homenagens só vieram muito tempo depois, recebendo diversas homenagens póstumas.
Em 1985, ela se tornou a primeira mulher introduzida no Hall da Fama do Basquete. Ela foi também introduzida no Hall da Fama Judaico dos Esportes, em 1987, e no Hall da Fama do Basquete Feminino, em 1999.
Você também pode saber mais sobre a história de Senda no documentário Mulheres à Cesta, de Claudia Guedes.