Nascida em Buenos Aires, na Argentina, em 13 de maio de 1942, veio para o Brasil aos 11 anos, tomando o rumo do interior paulista. “Desde pequena, praticava esportes. Meu pai era boxeador e corria. Minha mãe era tenista. Por isso, sempre tive incentivo. Na Argentina, com 4 anos, já nadava.”, conta Norminha.

Os primeiros arremessos foram no ginásio local de Jacareí, onde conquistou uma vaga para compor a seleção brasileira. Em 1960, ano em que foi convocada para o Sul-americano do Chile, recebeu proposta do Clube Atlético Votorantim para jogar em Sorocaba. Ela ainda passou pelo Flamengo e São Caetano, clube pelo qual se aposentou.

Pelas cores do Brasil, a armadora conquistou medalhas como a de bronze no Mundial de 1971, a prata nos Jogos Pan-americanos de 1963 e os ouros nos Jogos de 1967 e 1971. Além disso, ganhou seis Campeonatos Sul-Americanos nos anos 1960 e 1970. Faltou disputar uma Olimpíada, mas o fato não a abala.“Só não fui aos Jogos Olímpicos porque na época, por um descuido, eu ainda não era naturalizada.”, comenta.

O reconhecimento internacional de Norminha e sua geração, teve início em 1965, quando a Seleção Brasileira foi convidada pela FIBA (Federação Internacional de Basquete) para amistosos contra a Tchecoslováquia (atual República Tcheca), em Madri, na Espanha, que serviu como teste para a inclusão do basquete feminino em Jogos Olímpicos. Em 2000, foi considerada em uma eleição internacional uma das cinco melhores jogadoras do século XX.

Mesmo ainda se destacando aos 38 anos de idade, Norminha decidiu se aposentar como jogadora.

Conquistas

Título mais importante: O bicampeonato pan-americano (1967 e 1971).

Momento inesquecível: A dobradinha brasileira no pódio do Pan-Americano de Cali (Colômbia) em 1971. As seleções feminina e masculina conquistaram a medalha de ouro.

No documentário “Mulheres a Cesta”, você pode conferir ricos depoimentos da ex-atleta. Para assistir ao documentário Click AQUI