Fundada em 1933, a CBB é a entidade máxima do basquete no Brasil, responsável pela organização dos campeonatos nacionais e pela representação das seleções brasileiras, tanto masculinas quanto femininas, em competições internacionais.

A fundação da CBB em 1933 foi um passo crucial para a estruturação e desenvolvimento do basquete no Brasil. Naquela época, o esporte já era popular em várias partes do país, mas carecia de uma organização que unificasse as regras e competições. A CBB surgiu para preencher essa lacuna, organizando o esporte e promovendo sua expansão em todo território nacional.

A partir dos anos 1950 e 1960, o basquete brasileiro, tanto masculino quanto feminino, começou a ganhar destaque internacional. Com a CBB à frente, o Brasil conquistou seus primeiros grandes títulos internacionais, como o Campeonato Mundial de Basquete Masculino em 1959 e 1963, e o forte desempenho feminino nos Jogos Pan-Americanos e em outras competições internacionais.

Durante as décadas seguintes, as seleções brasileiras continuaram a competir em alto nível, participando de todas as edições dos Jogos Olímpicos desde 1951 e conquistando várias medalhas em campeonatos Pan-Americanos e Sul-Americanos.

No entanto, a partir dos anos 90, a CBB enfrentou desafios significativos, incluindo crises financeiras e políticas, além de resultados aquém do esperado em competições internacionais. Essas dificuldades levaram a uma reavaliação da gestão e estrutura da entidade.

Nos anos 2000, iniciou-se um processo de modernização e reestruturação, visando melhorar a governança e a transparência, além de fomentar o desenvolvimento de novos talentos através de ligas de base e programas de treinamento intensivo, abrangendo tanto equipes masculinas quanto femininas.

Hoje, a CBB resgatada pelo seu atual presidente Guy Peixoto e sua equipe, figura novamente no cenário mundial como peça fundamental no desenvolvimento do basquete brasileiro. Com iniciativas voltadas para o basquete feminino e masculino, a entidade busca não só retomar o sucesso do passado, mas também adaptar-se às novas realidades do esporte mundial, como a inclusão de tecnologias modernas e métodos de treinamento avançados.

O legado da CBB é marcado por altos e baixos, mas sua história é indissociável da trajetória do basquete no Brasil. Com um olhar para o futuro, a Confederação busca revitalizar o esporte, garantindo que o basquete continue a ser uma fonte de orgulho e paixão para os brasileiros, celebrando tanto as conquistas masculinas quanto femininas.

Lembrando que Instituições são sempre criações coletivas por isso devem ser respeitadas e apoiadas tanto pelos seus dirigentes, atletas e torcedores.