Durante as Olimpíadas, nós, apaixonadas por esporte, adoramos assistir aos feitos impressionantes de atletas de diversas modalidades.
No entanto, é importante reconhecer que, apesar de sua força e habilidades extraordinárias, os esportistas profissionais e de alto rendimento, são seres humanos e também têm limites e vulnerabilidades.
O caminho para se tornar uma atleta olímpica é longo, tortuoso e cheio de desafios. A busca pela perfeição e o desejo de representar bem seu país pode, muitas vezes, tornar-se um fardo insustentável. Ao serem submetidas treinamentos exaustivos, dietas rigorosas e a expectativas altíssimas de desempenho, essas profissionais podem entrar em um estado constante de alerta e estresse, o que pode levá-las a uma constante sensação de frustração.
Muitas vezes, a sociedade enxerga apenas o resultado – a vitória ou a derrota – e esquece o caminho árduo percorrido até ali. Essa visão pode ser extremamente prejudicial, levando a transtornos de saúde mental, como ansiedade e depressão, e até mesmo ao esgotamento físico.
A busca pela excelência é válida e necessária, mas deve ser equilibrada com uma visão mais humana e compreensiva. É importante lembrar que atletas também têm vidas fora do esporte, com desafios pessoais que podem impactar seu rendimento, além disso, são passíveis de erros, fraquezas e cansaço. Afinal, o que impulsiona o esporte não é apenas a perfeição, mas a resiliência, a paixão e a humanidade das atletas que, dia após dia, dão o seu melhor em busca de seus sonhos.