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Mulheres à Cesta

Primeiras mulheres a jogar basquete
O basquete feminino começou a ganhar forma pouco tempo após o surgimento do esporte, criado em 1891 por James Naismith.

Em 1892, a professora de educação física Senda Berenson adaptou as regras do basquete para torná-lo mais “adequado” às mulheres da época. Seu trabalho foi revolucionário, introduzindo o esporte no Smith College, nos Estados Unidos, e marcando o início de uma jornada que transformaria vidas e inspiraria gerações de atletas.

As Pioneiras do Basquete Feminino

O primeiro jogo documentado de basquete feminino aconteceu em 4 de março de 1893, no ginásio do Smith College, Massachusetts. Jogadoras do próprio colégio participaram, sob a supervisão de Senda Berenson. Neste início, o esporte era praticado longe dos olhos do público masculino, em um ambiente reservado, refletindo os costumes da época.

Entre as primeiras mulheres a abraçar o basquete, destacam-se figuras como Clara Gregory Baer, que ajudou a popularizar o esporte em outras instituições femininas, e Senda Berenson, que foi responsável por escrever as primeiras regras do basquete feminino, publicadas em 1899.

Adaptações Iniciais

Naquele período, acreditava-se que as mulheres não deveriam realizar atividades físicas muito intensas. Por isso, o basquete feminino era jogado com regras modificadas, como a divisão da quadra em três partes, para limitar o movimento das jogadoras, e a proibição de contato físico. Apesar dessas restrições, o esporte ofereceu às mulheres uma oportunidade inédita de competição e exercício físico.

Expansão Mundial

O basquete feminino começou a se espalhar rapidamente para outros países. No Brasil, o esporte foi introduzido nas décadas de 1910 e 1920, tornando-se parte das escolas e clubes. Inicialmente, também enfrentou preconceitos e limitações sociais, mas, aos poucos, conquistou espaço.

O Legado das Primeiras Jogadoras

Essas pioneiras do basquete feminino abriram portas para que mulheres em todo o mundo pudessem praticar esportes competitivos. Seu impacto vai além das quadras, demonstrando como o esporte pode desafiar normas culturais e sociais, empoderando mulheres e promovendo igualdade.

A história dessas mulheres é um lembrete de que, mesmo diante de barreiras, a paixão e a determinação podem transformar o mundo. Hoje, quando vemos estrelas do basquete feminino brilhando nas quadras internacionais, devemos nos lembrar dessas pioneiras que deram os primeiros passos para que isso fosse possível.

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