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    Mulheres à Cesta

    Mini basquete feminino: onde estão as iniciativas voltadas para meninas entre 6 e 10 anos?
    A infância é o berço de quase toda paixão pelo esporte.

    É ali, entre os 6 e 10 anos, que muitas crianças descobrem o prazer de se movimentar, brincar com a bola, conviver em grupo e se imaginar em grandes quadras. No basquete, esse primeiro contato tem até nome: mini basquete.

    Mas quando o recorte é o mini basquete feminino, uma pergunta se impõe: onde estão as iniciativas voltadas para meninas nessa faixa etária? Por que ainda vemos tão poucas oportunidades formais e bem estruturadas para elas? Existe uma lacuna — e ela tem consequências.

    Começar cedo faz diferença

    A iniciação esportiva nas idades iniciais vai muito além da técnica. É nesse período que as crianças desenvolvem coordenação, lateralidade, noção espacial, autoestima e vínculos com o esporte. Começar tarde, especialmente para meninas, pode significar partir sempre de trás — tanto física quanto emocionalmente.

    Além disso, quanto mais cedo uma menina é apresentada ao basquete como algo que também é “para ela”, mais chances temos de combater a ideia de que o esporte é “coisa de menino”.

    O que falta? E por quê?

    A maioria dos clubes e projetos sociais ainda concentra suas vagas de mini basquete em meninos, seja por tradição, por demanda ou por falta de profissionais com formação em gênero e esporte. Quando há turmas mistas, muitas meninas desistem ao se sentirem deslocadas, invisibilizadas ou preteridas.

    Outro ponto: muitos pais e responsáveis ainda não visualizam o basquete como opção para meninas pequenas. Futebol e balé seguem sendo os destinos “naturais”. O que falta, muitas vezes, é divulgação, sensibilização e referência.

    E onde as coisas estão acontecendo?

    Felizmente, existem exceções. Projetos em escolas públicas, centros esportivos e associações independentes têm criado núcleos de mini basquete voltados para meninas, com enfoque em ludicidade, inclusão e permanência. São iniciativas que precisam ser conhecidas, apoiadas e replicadas.

    Em algumas cidades, técnicos e técnicas mais sensíveis à causa têm adaptado metodologias e investido em comunicação específica para atrair o público feminino infantil. Mas ainda são poucos — e a maioria sem apoio estrutural.

    Se não começa agora, quando começa?

    O futuro do basquete feminino depende de meninas pequenas com bola na mão, camiseta larga e brilho nos olhos. Depende de quadras abertas, espaços acolhedores e adultos dispostos a ouvir, ensinar e acompanhar. O que a gente planta entre os 6 e 10 anos pode florescer por toda uma vida.

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