Seu carrinho está vazio no momento!
Quando o apito final soa e as luzes da quadra se apagam, o que resta para a atleta? Para muitas mulheres no basquete, o fim da carreira esportiva não vem acompanhado de homenagens, estabilidade ou transição planejada — mas de silêncio, dúvidas e, muitas vezes, solidão.
Encerrar uma trajetória como jogadora pode ser um processo doloroso. O corpo ainda quer treinar, a mente ainda visualiza jogadas, mas os contratos já não aparecem, o espaço se fecha e o tempo — aquele que antes era cronometrado em jogos e temporadas — vira um vazio difícil de preencher.
Além da identidade construída em torno do esporte, muitas enfrentam insegurança financeira, falta de apoio psicológico e escassez de oportunidades para seguir envolvidas no basquete, seja como técnicas, gestoras, comentaristas ou mentoras.
A verdade é que o esporte ainda falha em preparar suas atletas para o “depois”. Faltam programas de transição de carreira, redes de apoio emocional e incentivos à formação continuada.
Mas há caminhos. Algumas atletas se reinventam como treinadoras de base, outras empreendem, algumas voltam aos estudos ou assumem causas ligadas ao esporte e à inclusão.
É preciso falar sobre esse silêncio. Traçar novos percursos possíveis. Garantir que a história de quem já deu tanto às quadras não termine sem voz.
Porque o jogo acaba. Mas a paixão continua. E o legado também.
O Blog é atualizado semanalmente para trazer noticías, novidades e curiosidades sobre o basquete feminino