Altura no basquete feminino: mito, vantagem ou apenas uma das peças do jogo?

Quando se fala em basquete, a primeira característica que costuma vir à mente é a altura. No imaginário popular, quanto mais alta a jogadora, maior a chance de dominar a quadra. Mas, no basquete feminino de hoje — mais veloz, físico e estratégico — essa relação linear deixou de ser tão simples.

A altura ainda importa? Sim.
É determinante? Nem sempre.
O jogo mudou — e as atletas mudaram com ele.

Ao observarmos seleções, ligas internacionais e a própria WNBA, vemos um cenário muito mais diverso, em que diferentes biotipos convivem, se complementam e criam novas possibilidades técnicas.

A vantagem histórica: por que a altura sempre pareceu indispensável

Por décadas, a estrutura tática privilegiava pivôs muito altas, responsáveis por:

Era o jogo que consagrou pivôs brasileiras como Alessandra e Érika, e internacionais como Lauren Jackson e Lisa Leslie. Mas o esporte evoluiu. E o perfil da “jogadora essencial” também.

O novo basquete: velocidade, versatilidade e tomada de decisão

O basquete feminino atual exige que atletas sejam:

Isso abriu espaço para jogadoras baixas e médias que compensam centímetros com explosão, visão e técnica. E provou que a altura é uma vantagem — mas não uma sentença.

Jogadoras ALTAS: o que elas trazem e como se adaptaram

Hoje, pivôs e alas-pivôs continuam sendo fundamentais, mas com novas atribuições. Não basta mais ser alta: é preciso movimentação lateral, leitura, defesa no perímetro e bom passe.

Exemplos internacionais

Exemplos brasileiras

Elas mostram que a altura continua sendo diferencial — mas acompanhada de habilidade.

Jogadoras BAIXAS: por que elas brilham — e como quebram expectativas

A evolução do basquete feminino permitiu que atletas mais baixas se tornassem protagonistas.
Elas trazem:

São peças que criam desequilíbrios que nem sempre a altura alcança.

Exemplos internacionais

Exemplos brasileiras

Para jogadoras como elas, a baixa estatura virou estilo de jogo, não limitação.

O encontro entre estilos: por que o basquete feminino ficou ainda mais rico

O que vemos hoje — na WNBA, seleções e LBF — é um jogo em que biotipos coexistem e se fortalecem.

A altura deixou de determinar quem você pode ser.
Passou a determinar como você pode contribuir.

Essa é a beleza do basquete feminino contemporâneo.

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