Elza Arnelas Pacheco, ou Elzinha como é mais conhecida, iniciou a sua vida no esporte ainda muito nova, na infância. Aos 10 anos de idade, foi escolhida para representar sua cidade natal – Paraguaçu Paulista- no tênis de campo, onde chegou a se tornar a 3ª Classe do estado de São Paulo.
Mas a paixão pelo basquete sempre foi maior. Aos 13 anos, Elzinha ingressou em uma das maiores equipes de basquete do Brasil. “Fomos fazer uma preliminar do grande XV de Novembro masculino, que veio jogar em Assis. Daí, eles me viram jogando e me indicaram para o feminino. “, contou a ex-atleta a Claudia Guedes, no documentário Mulheres à Cesta, que você pode acessar gratuitamente no site. Ela jogou basquetebol de 1964 a 1985 quando encerrou sua carreira em São Caetano do Sul. Durante sua trajetória esportiva, a armadora defendeu somente três equipes: Paraguaçu Paulista, Piracicaba e São Caetano.
Já pela Seleção Brasileira, Elzinha, que ingressou em 1967 jogou por vinte anos, sempre como armadora. Sua última atuação foi em uma excursão pela Europa, em um jogo contra a Iugoslávia
Formada em Educação Física e Pedagogia, Elzinha trabalhou durante anos como professora e diretora escolar, por onde também espalhou a sua paixão pelo esporte. “Sou muito grata ao basquetebol, pois ele me deu ilimitadas possibilidades. Agora é só ir lendo o momento da vida e jogar bem. Afinal o jogo continua e neste campeonato da vida não dá para ficar na reserva!”, filosofa a ex-atleta.
Conquistas
Elzinha fez parte da equipe campeã Pan Americana, em 1967, em Winnipeg (Canadá), e foi medalha de bronze no Mundial de 1971 no Brasil e campeã em inúmeros Campeonatos sul-americanos.
Além dos inúmeros títulos nas quadras, Elzinha foi eleita como uma das cinco melhores jogadoras das Américas, durante o Pan de Cali, na Colômbia e neste mesmo ano (1971) foi agraciada com a Ordem Cruzeiro do Sul, em Brasília, juntamente com as jogadoras daquela geração inesquecível.