Quando criança, ela adora acompanhar o pai nos jogos regionais e foi quando nasceu sua admiração pelo basquete. “Acho que isto fez com que eu jogasse basquetebol. Eu já tinha um pouco de jeito e deu certo.”, conta Jacy em entrevista a Claudia Guedes para o documentário Mulheres à Cesta.

Enquanto os jogos eram na cidade e na redondeza “estava tudo certo”. Jogar pelo colégio do pai continuava sendo quase que uma atividade da própria família. Até que em 1967, aos 21 anos de idade, veio o convite para o Clube Luso-Brasileiro de Bauru e, em 1972, a oportunidade de jogar pelo Bauru Tênis Clube.  

Mas a maior compensação ao seu talento veio com a convocação para a seleção brasileira de basquetebol, em 1967. “Nossa Senhora! Levei um susto. Fiquei espantada, porque não era uma coisa que eu esperava. E não era uma finalidade. Eu sempre joguei basquetebol por diversão, porque gostava. Nunca pensando em seleção brasileira.”, relembra.

Em seguida,veiou a convocação para o VI Mundial de Basquetebol Feminino. “Participar da seleção brasileira foi um aprendizado de vida. Uma fase de amadurecimento pessoal e uma oportunidade de conviver com pessoas até então muito longe da minha vida diária, em prol de um objetivo único: defender as cores da bandeira brasileira com uma bola de basquetebol.”