Os Jogos Olímpicos de Londres marcaram mais um capítulo da história da Seleção Brasileira de Basquete Feminino. O time chegou motivado para tentar voltar ao pódio, mas viveu um torneio difícil, em meio a um ciclo de transição. A 9ª colocação mostrou que ainda havia um longo caminho a ser percorrido para retomar a era de conquistas da década anterior.
O elenco em Londres
O grupo mesclava jogadoras experientes e jovens promessas:
• Érika de Souza – Pivô
• Iziane Castro – Ala-armadora
• Adriana Santos – Ala
• Kelly Santos – Pivô
• Damiris Dantas – Ala-pivô (estreante em Olimpíadas)
• Micaela Jacintho – Ala
• Palmira Marçal – Ala-armadora
• Tainá Paixão – Armadora
• Joice Rodrigues – Armadora
• Franciele Nascimento (Ega) – Ala-pivô
• Karina Jacob – Ala
• Clarissa dos Santos – Pivô
Comissão técnica
A equipe foi comandada pelo técnico Luiz Cláudio Tarallo, que assumiu a missão de reorganizar a seleção, dar espaço à nova geração e buscar competitividade contra as grandes potências mundiais.
A campanha em Londres
• Fase de grupos: o Brasil enfrentou adversárias de peso como Austrália, Rússia e França. Apesar de atuações aguerridas, sofreu derrotas que comprometeram a classificação.
• A equipe encerrou a primeira fase sem vitórias, ficando fora das quartas de final.
• O resultado final foi o 9º lugar, frustrante diante da tradição construída em edições anteriores.
O legado de Londres
Apesar da campanha difícil, os Jogos de 2012 foram importantes para apresentar ao mundo novos nomes do basquete feminino brasileiro, como Damiris Dantas e Clarissa dos Santos, que se tornariam pilares da seleção nos anos seguintes.
O torneio também reforçou a necessidade de renovação, mostrando que o ciclo das grandes estrelas dos anos 1990 e início dos 2000 havia se encerrado e que era hora de investir na nova geração.
Londres 2012 não trouxe medalhas, mas simbolizou um ponto de virada: a busca por reerguer o basquete feminino brasileiro para os desafios do futuro.