Marta iniciou sua trajetória no basquete aos 14 anos. Vinda de uma família de 7 irmãos, a atleta se inspirou no irmão mais velho, que lutava boxe.
Marta conta que pouco antes de completar 15 anos, incentivada pelo irmão, foi em busca de um time para jogar. Inicialmente, apresentou-se para o Palmeiras, no entanto, como a equipe não trabalha com basquete feminino, a atleta foi indicada para procurar o Hebraica, clube com o qual começou a se desenvolver.
Apenas 6 meses depois, a jogadora foi para Santo André, local onde conheceu Laís Helena e passou a ter um treino mais constante e exigente, o que, segundo ela, foi fundamental para sua formação e desenvolvimento no basquete.
Desde então, Marta nunca parou. Tornou-se renomada no basquete feminino brasileiro, participou de grandes conquistas, como os Jogos Pan-Americanos de Havana em 1991, e as Olimpíadas de Atlanta-1996 e Sydney-2000. Embora não estivesse presente na conquista do Campeonato Mundial de basquete em 1994 devido a uma cirurgia de emergência, ela foi reconhecida pelas colegas.
Para Marta, o ponto de virada foi o ouro em Havana, que impulsionou o basquete brasileiro. Suas idas ao pódio olímpico são lembradas com emoção, destacando a importância de cada medalha.
Além disso, Marta jogou nos EUA com Dawn Staley, renomada ex-jogadora de basquete e atualmente é treinadora da equipe feminina de basquete da Universidade da Carolina do Sul.