A atleta se apaixonou pela bola laranja na infância, quando acompanhava sua irmã, Marta Sobral, nos treinos e jogos de basquete. Naquela época, elas ainda não imaginavam que seus nomes ficariam eternizados na história do esporte e, que juntas, conquistariam a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta.
Com apenas seis anos, Leila iniciou seu treinamento no Pirelli. Aos 19, chegou à seleção adulta e, em 1994, fez parte do time de guerreiras que conquistou o Campeonato Mundial.
Anos mais tarde, em 1998, Leila entrou para a WNBA, pelo Washington Mystics. Sua carreira internacional também conta com passagem pelo Panathinaikos, da Grécia.
Sua carreira estava em ascensão quando, em 1999, sofreu uma lesão no joelho durante os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg. O processo de recuperação foi longo, o que a afastou das quadras por três anos. Esse foi um período extremamente delicado na vida da atleta.
Recuperada, voltou a jogar em 2003 pelo Santo André e retornou à seleção brasileira, competindo nos Jogos Olímpicos de Atenas em 2004. No mesmo ano, após disputar o Campeonato Paulista pelo São Paulo-Guaru, Leila assinou com o Celta, da Espanha, demonstrando sua resiliência e paixão pelo basquete.
Em 2010, Leila se aposentou das quadras, mas até hoje, seu nome inspira milhares de pessoas dentro e fora do basquete.