Se tem um país que vem se destacando cada vez mais na formação de jogadoras de basquete feminino, esse país é a Austrália. Mais do que títulos e talentos individuais, o país oceânico construiu uma verdadeira estrutura de excelência, reconhecida internacionalmente. Mas afinal, o que torna o modelo australiano tão eficaz e inspirador? A gente te conta:

? Sistema nacional de desenvolvimento esportivo

O sucesso começa com planejamento de longo prazo. Desde 1981, o Australian Institute of Sport (AIS) prepara atletas em alto nível, oferecendo acompanhamento técnico, físico, psicológico e educacional. A ideia é simples: formar pessoas e não apenas atletas.

? Esporte desde cedo: da escola para o mundo

O basquete está presente no cotidiano escolar e é incentivado desde a infância. Por meio de parcerias entre escolas, clubes regionais e ligas de base, o país criou uma pirâmide sólida de formação, onde meninas crescem jogando e competindo em ambientes estruturados e acolhedores.

?‍? Liderança feminina e espaços seguros

Outro diferencial é o investimento na formação de treinadoras, árbitras e lideranças femininas dentro das quadras. Isso fortalece a representatividade e inspira meninas a enxergarem o basquete como um espaço onde elas podem ser protagonistas — seja jogando ou comandando.

? Presença internacional e visibilidade

Lauren Jackson, Liz Cambage, Ezi Magbegor… os nomes não param de surgir. As atletas australianas têm conquistado espaço em ligas como a WNBA, Europa e Japão, levando consigo a assinatura de uma formação de excelência. E o impacto dessas referências vai além da quadra: elas inspiram novas gerações.

? Investimento real e contínuo

A Austrália entende o esporte como política pública e investimento social. Por isso, recebe aportes do governo e da iniciativa privada. Bolsas, intercâmbios e centros de treinamento de ponta garantem que as atletas tenham suporte integral.

? Resultados que falam por si

As Opals, como é chamada a seleção australiana, acumulam resultados impressionantes:

• ? Três pratas olímpicas (2000, 2004, 2008)
• ? Três bronzes olímpicos (1996, 2012, 2020)
• ? Título mundial em 2006

E o mais importante: seguem formando talentos com consistência.

? Atleta completa: corpo, mente e futuro

O modelo australiano também se destaca por oferecer suporte psicológico e educacional, cuidando da saúde mental e da transição de carreira das jogadoras após a aposentadoria.