Retrospectiva 2025: o ano em que o basquete feminino brasileiro voltou a respirar grandeza

2025 foi um ano importante para o basquete feminino brasileiro — não apenas pelos resultados, mas pelo sentimento coletivo de que algo está mudando. Foi um período marcado por renovação, reconstrução, novos talentos, crescimento de torcida e um projeto técnico que finalmente começa a ganhar forma. Mais do que rankings, vitórias ou estatísticas, 2025 trouxe de volta algo que parecia distante: confiança.

A Seleção viveu um ano de afirmação com Pokey Chatman, consolidando identidade, ritmo forte, defesa intensa e uma seleção mais versátil. O Brasil disputou amistosos, ajustou elenco, viu jovens ganharem espaço e veteranas assumirem papéis fundamentais para equilibrar o time. A convocação virou pauta, os jogos viraram assunto e a Seleção voltou a ser acompanhada pela torcida — um termômetro que há muito tempo vinha oscilando.

Nas categorias de base, o Brasil viveu um dos anos mais promissores da década. As equipes Sub-16, Sub-17 e Sub-18 mostraram postura, talento e maturidade. Novas armadoras, alas agressivas e pivôs móveis surgiram com força, revelando que existe uma geração preparada para alimentar a transição rumo ao time adulto. O 3×3 também ganhou protagonismo, com atletas jovens mostrando capacidade de competir em alto nível — e chamando a atenção para a modalidade.

Na LBF, clubes investiram mais em preparação física, comissão técnica, transmissões e conteúdo digital. O nível subiu. Os ginásios receberam mais público, os jogos tiveram maior audiência e as narrativas ganharam força nas redes sociais. A liga ainda tem desafios, mas 2025 mostrou que, quando há organização, a modalidade se torna mais atraente para marcas, torcedores e atletas.

Outro ponto marcante do ano foi o crescimento do público brasileiro acompanhando a WNBA. A chegada de Kamilla Cardoso à liga, o impacto das estrelas internacionais e a presença cada vez maior de brasileiros nas transmissões criaram um ambiente muito favorável para aumentar o interesse pelo basquete feminino como um todo. Isso refletiu diretamente na visibilidade das atletas brasileiras no exterior — e no orgulho nacional.

2025 não foi um ano perfeito, mas foi um ano necessário. Um ano de retomada, estrutura, novos caminhos e reconstrução emocional de uma modalidade que sempre foi gigante.
Se 2025 devolveu ao basquete feminino brasileiro o sentimento de esperança, 2026 chega como convite para transformar essa esperança em resultados.

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