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Mulheres à Cesta

As gêmeas do basquete


As gêmeas Vânia e Vanira Hernandes deixaram a sua marca na Seleção Brasileira.

Filhas do ex-jogador de futebol Roberto Hernandes, com passagens por Corinthians e Bragantino, desde pequena elas acompanhavam o pai, e isso de certa forma despertou a paixão pelo esporte em si.

A dupla, que conheceu o basquete nas aulas de Educação Física da escola, fez parte de importantes momentos com a camiseta verde e amarela.

As irmãs jogaram juntas até o time da Prudentina em 1984 e 1985, depois entenderam que era melhor se separar. Vanira foi para Sorocaba e Vânia para Piracicaba.

“Eu ficava muito feliz quando minha irmã jogava, mas eu odiava ter que marcá-la, apesar de ser difícil, mas chegou a acontecer, mas o profissionalismo vinha antes de tudo.”, relembra Vânia.

Vânia

Vânia gravou seu nome na primeira equipe brasileira de basquete feminino que chegou aos Jogos Olímpicos, realizado em Barcelona, em 1992. “Sou muito grata pelo o que aprendi com o esporte. O basquete, em especial, foi muito importante enquanto estive na função de atleta, e agora continua sendo na minha atual função que é lecionar”, contou Vânia

Pela Seleção Brasileira suas principais conquistas são a medalha de prata na Copa América, no Brasil, em 1989; a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991; duas medalhas de ouro em Campeonatos Sul-Americanos, a primeira no Brasil, em 1986, e depois no Chile, em 1989.

Vanira

Vanira traz no currículo inúmeros títulos no basquete nacional, como oito vezes Campeã Paulista, entre outros. Sua primeira convocação para a Seleção Brasileira foi ainda na categoria juvenil, em 1980, para o Sul-Americano. Depois disso, foi convocada para a Seleção Adulta no Pan-Americano de Indianapolis, em 1987.

As irmãs Hernandes, após a aposentadoria das quadras, iniciaram em 2000 o Centro de Formação Vânia e Vanira. As irmãs explicam que o relacionamento familiar e saber assimilar os conselhos são pontos fundamentais para o sucesso na carreira. “O diálogo com os pais, com os técnicos, professores, a gente tem que ouvir. Siga seu caminho de maneira correta.”, enfatizam as ex-atletas.

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