Aos 11 anos, por influência da irmã mais velha, Cintia Silvia do Santos, a Cintia Tuiú começava sua vitoriosa carreira no basquetebol. Três anos depois, ainda na adolescência, deixou sua cidade natal, Mauá, em São Paulo para jogar – profissionalmente – no time de Piracicaba. Até os 23 anos, ela já acumulava passagens também por Campinas, Osasco e Guarulhos.

O currículo de Cintia é de fazer inveja a qualquer atleta. Campeã mundial em 1994 e duas vezes medalhista olímpica (em 1996, com a prata em Atlanta, e em 2000, com o bronze em Sydney), a ex-pivô ainda é dona de uma sólida passagem pelo basquete europeu e três anos no Orlando Miracle (entre 2000 e 2002 na WNBA).

Além das medalhas olímpicas e mundiais, ela ainda ostenta passagens no Campeonato Mundial Interclubes com a Ponte Preta em 1994, o Italiano de 2005 e 2006 e as quartas colocações do Mundial de 1998 (Alemanha) e 2006 (Brasil) e das Olimpíadas de Atenas (derrota no jogo do bronze para a Rússia).

Desde que jogou pela primeira vez pela seleção juvenil em 1993, foram 14 anos consecutivos vestindo a camisa verde e branca na geração mais vencedora do basquete feminino em todos os tempos, até sua aposentadoria aos 37 anos.

“Apesar do título mundial, para mim, receber a medalha olímpica em Atlanta foi indescritível, esplêndido. Foi a maior emoção da minha vida profissional.”, conta Cintia.

Atualmente, a ex-pivô mora na Itália, onde há sete anos atua como técnica das categorias de base, despertando em crianças de 6 a 14 anos a mesma paixão dela pela bola laranja.

No próximo dia 24, ela participa de uma live, comandada por Claudia Guedes, no instagram @mulheresacesta a partir das 15:30. Não perca!