Nascida em Araraquara, interior de São Paulo, a ala Roseli do Carmo Gustavo, quando criança, adorava acompanhar a irmã Ivone nos treinos de basquete no Ginásio da Pista.
E não demorou para trocar as arquibancadas pela quadra. Com apenas 12 anos, Roseli já integrava o time adulto.
Dois anos depois, com o talento lapidado, ela foi descoberta pelo time de maior expressão da época, o Unimep Piracicaba, que contava com jogadoras que já se destacavam pela Seleção Brasileira como Paula, Nádia e Ruth. “Eu via a Paula e a Nádia jogando, eu assistia elas pela televisão, e quando cheguei em Piracicaba já comecei a treinar junto com elas. Então passou do virtual para a realidade”, recorda.
Carreira vitoriosa
Em 1991, Roseli conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Cuba, onde o próprio Fidel Castro entregou as medalhas para as brasileiras, em uma cena que marcou o esporte brasileiro.
Em 1994, Roseli ajudou a Seleção a consagrar se campeã mundial na Austrália, em mais um momento lendário da modalidade. Em 1996, o time bateu na trave nas Olimpíadas de Atlanta, mas fez história ao voltar para casa com a medalha de prata. “Fico feliz e honrada de fazer parte dessa história.”, conta a ex-ala.
Nos anos de 1993 e 1994, Roseli ainda ajudou a Ponte Preta a conquistar o bicampeonato no Mundial de Clubes. Na equipe campineira, ela formava um esquadrão ao lado de Hortência, Paula e outras atletas que faziam com que aquele time fosse quase imbatível na época.
Não é à toa, que com essa significativa coleção de títulos e medalhas, Roseli inspirou uma geração de talentos que surgiram dentro de sua própria família. Ela é tia do armador Nezinho e das irmãs Karen e Silvia, todos com passagens pela Seleção Brasileira.
Desde 2005, reside em sua cidade natal, Araraquara (SP), onde atualmente exerce a função de Coordenadora Executiva de Projetos Sociais e Esportivo do município; além de presidente da Fundação de Amparo ao Esporte do Município de Araraquara/Fundesport.
E ao ser questionada sobre o que o basquete significa, Roseli costuma citar a frase ‘I love this game’, que é o slogan da NBA. “O basquete me deu oportunidades de estudar, de viajar pelo mundo, fazer novos amigos, conhecer novas culturas e culturas diferentes. O basquete transformou minha vida e da minha família também. Eu tenho muita gratidão pelo basquete. ‘I love this game’ é uma coisa que é verdade. Eu amo esse jogo”, finaliza a campeã, em entrevista dada ao jornal de Araraquara.
Nessa quinta-feira, ela é a convidada de Claudia Guedes para uma live que será realizada no instagram @mulheresacesta a partir das 18 horas. Não perca!
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