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Mulheres à Cesta

As meninas de bronze


Elas brilharam nos anos 70 e foram umas das responsáveis por trazer para o Brasil a primeira medalha de bronze da Seleção Feminina num campeonato Mundial, uma nova medalha só seria conquistada novamente em mundiais apenas em 1994 (um ouro, na Austrália).

Por isso, no post de hoje, Mulheres à Cesta presta uma homenagem a esse trio, que ajudou a construir a história do basquete feminino brasileiro. Abaixo, conheça a história de cada uma delas.

Nilza Monte Garcia

A cestinha da seleção brasileira brilhou no basquete paulista entre as décadas de 60 e 70, onde atuou por Ypiranga, Corinthians e Pirelli/Santo André e conquistou, por estes clubes, seis estaduais e uma Taça Brasil. Mas foi pela seleção brasileira que ela fez história. “Mistura de Gérson, Rivelino e Pelé. Eis a nossa Nilza.” destacou um jornal em 1971, durante o Mundial do Brasil.

A atleta defendeu a seleção brasileira de basquete por mais de uma década e costumava chegar aos treinos sempre carregada de livros. Ela se dividia entre os jogos e os estudos. Formou-se em pedagogia, psicologia e educação física.

O começo no esporte, na verdade, foi no vôlei, lembra o irmão, Elércio. Mas, como Nilza tinha 1,82 m de altura, logo acabou integrada à turma do basquete.

Na modalidade, um dos momentos mais emocionantes de sua carreira foi no ginásio do Ibirapuera lotado, em partida contra o Japão, pelo Campeonato Mundial de 71. “Estávamos perdendo e fiz a cesta da vitória no último segundo, fechando em 77 a 76. Um dos meus maiores orgulhos foi ter ajudado o Brasil naquela partida”, lembrou em entrevista concedida à Confederação Brasileira de Basquete (CBB), em 2006. Graças à cesta de Nilza, o Brasil terminou aquela competição atrás apenas da Tchecoslováquia e da União Soviética, imbatível à época.

Nilza trabalhou até o fim da vida como professora universitária, reunindo duas de suas grandes paixões: a Educação Física e a Pedagogia. Ela morreu em 2011, vítima de um câncer.

Marlene José Bento

Em uma época, onde as mulheres eram proibidas de praticar diversos esportes, Marlene capitaneou o foi buscando brechas para se tornar um dos maiores nomes do esporte feminino entre as décadas de 1950 e 1970. Apesar de praticar o vôlei, foi no garrafão que encontrou sua paixão.

Seu momento de maior brilho no esporte foi durante o capitaneio da histórica seleção de 1971, que levou o bronze no mundial. O Brasil sediava o evento, mas era pouco favorito para ganhar a medalha. Em um histórico jogo contra o Japão, decidido pelas mãos de Heleninha, as mulheres do Brasil levantaram a medalha que abriu caminhos para que, em 1996, Hortência e Magic Paula recebessem a prata olímpica.

Marlene faleceu ano passado, aos 82 anos.

Laís Elena Aranha da Silva

Natural de Garça, São Paulo, começou sua carreira como armadora no Corinthians para depois fazer história em Santo André, onde chegou em 1964 e jogou por 11 anos.

Pela seleção, Laís Elena também foi cinco vezes campeã sul-americana (1965, 1967, 1968, 1970 e 1974) e ganhou medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos (1967 e 1971). A carreira dela começou no extinto ADC Pirelli, sediado em Santo André.

Depois de se aposentar, Laís Elena dirigiu por um período de 40 temporadas os times adulto e de base de Santo André. Entre as principais conquistas como técnica se destacam o título da primeira edição da Liga de Basquete Feminino (LBF), em 2011, o Campeonato Nacional de 1999 e o Campeonato Paulista de 1995.

Ela faleceu em 2019, aos 76 anos, vítima de um câncer de mama.

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