Apesar das limitações impostas às mulheres, algumas pioneiras ousaram desafiar as convenções e trilharam o caminho para o desenvolvimento da modalidade no país.

A década de 1920 foi marcante, com instituições como o Mackenzie College, em São Paulo, incentivando a prática do basquete entre as mulheres. Foi lá que surgiram algumas das primeiras equipes femininas, formadas por jovens determinadas a conquistar seu espaço em quadra.

Com o passar dos anos, o basquete feminino começou a ganhar mais visibilidade, e na década de 1930 foi realizado o primeiro campeonato feminino oficial.

A competição reuniu equipes que, mesmo enfrentando preconceitos e falta de estrutura, demonstraram habilidade e paixão pelo esporte. Essas partidas foram um marco, mostrando que o basquete feminino tinha potencial para crescer e conquistar o público.

Entre as pioneiras que fizeram história, destacam-se figuras como Maria Helena Cardoso, que não apenas brilhou como atleta, mas também se tornou uma referência como técnica e incentivadora do esporte.

Sua dedicação e visão ajudaram a moldar o basquete feminino no Brasil, inspirando outras mulheres a seguir o mesmo caminho. Essas atletas enfrentaram barreiras sociais e culturais, provando que o esporte é uma ferramenta poderosa de transformação e empoderamento.

Pioneiras :

1. Senda Berenson (EUA, 1868–1954)
   • Introduziu o basquete para mulheres em 1892 no Smith College, adaptando as regras para torná-lo mais inclusivo.
   • É considerada a “mãe do basquete feminino”.
2. Lusia Harris (EUA, 1955–2022)
   • Primeira mulher oficialmente selecionada para o draft da NBA em 1977.
   • Medalhista olímpica (prata) nos Jogos de Montreal, 1976.
3. Maria Helena Campos (BRA)
   • Primeira jogadora sul-americana a receber o reconhecimento de melhor jogadora do mundo pela FIBA em 1965
4. Ann Meyers Drysdale (EUA, 1955)
   • Primeira mulher a assinar um contrato com um time da NBA (Indiana Pacers, 1979).
   • Contribuiu para a visibilidade do basquete feminino universitário.