O basquete feminino tem sido palco de grandes seleções ao longo das décadas, com países que se destacaram por sua técnica, talento e conquistas históricas.
Desde o surgimento das primeiras competições internacionais até os dias de hoje, algumas seleções dominaram o cenário mundial e deixaram seu nome marcado na história do esporte.
União Soviética
A seleção do basquete feminino da antiga União Soviética (URSS) foi marcada por décadas de domínio internacional. O sucesso foi sustentado por uma infraestrutura esportiva muito organizada e um forte investimento no desenvolvimento do esporte no país.
A seleção feminina soviética tem início nos anos de 1940 e dez anos depois o basquete se consolidou como uma potência global. De 1950 a 1980 a equipe feminina soviética venceu a Copa do Mundo de Basquete Feminino da FIBA (anteriormente chamada de Campeonato Mundial Feminino) seis vezes (1959, 1964, 1967, 1971, 1975 e 1983).. Em 1976 vence os Estados Unidos conquistando a primeira medalha de ouro da história do basquete feminine contra os Estados Unidos. Seu sucesso foi baseado na combinação de jogadoras altas, como Uljana Semjonova (Letônia) – Com 2,16m de altura e talentosas como Nadezhda Shuvayeva e Olga Sukharnova – Ala-pivôs de destaque que tiveram papéis fundamentais na manutenção do domínio soviético. A uniao Sovietica tambem contou com a Técnica Lidiya Alexeeva – Considerada uma das maiores treinadoras da história do basquete feminino, liderou a seleção soviética em campanhas olímpicas invictas em 1976 e 1980.
Legado
Apesar do fim da União Soviética, o legado do basquete feminino soviético permanece influente. Rússia e outras ex-repúblicas soviéticas continuam a produzir jogadoras de alto nível, e o sistema soviético de treinamento e desenvolvimento de talentos estabeleceu um padrão de excelência no basquete feminino internacional.
🇺🇸 Estados Unidos: A potência imbatível
A Seleção Feminina dos Estados Unidos é, sem dúvida, a equipe mais dominante do basquete mundial. Desde sua estreia em competições internacionais, acumula medalhas olímpicas, títulos mundiais e recordes impressionantes. O domínio norte-americano começou a se consolidar nos anos 80 e, desde então, a equipe conquistou 10 medalhas de ouro olímpicas (perdendo apenas para a União Soviética em 1976). The “Dream Team” possui tambem11 medalhas de ouro em 19 Copas do Mundo da FIBA.
Com um sistema esportivo estruturado e uma liga forte como a WNBA, os EUA sempre formaram seleções recheadas de estrelas, como Lisa Leslie, Diana Taurasi, Cheryl Miller, Sue Bird, Tamika Catchings e Breanna Stewart. O time americano segue sendo a referência quando o assunto é basquete feminino.
@cmill31
@lisaleslie
@dianataurasi
@sbird10
@catchin24
@breannastwart30
🇦🇺 Austrália: A força da Oceania
A Austrália emergiu como uma das maiores seleções femininas do mundo no final dos anos 90 e início dos anos 2000. Com um estilo de jogo físico e técnico, as australianas conquistaram a Copa do Mundo de 2006 e foram vice-campeãs olímpicas em três edições seguidas (2000, 2004 e 2008).
A equipe conta com grandes jogadoras que fizeram história, como Lauren Jackson, uma das melhores pivôs de todos os tempos, além de estrelas como Penny Taylor e Liz Cambage. A WNBL (liga australiana) e a presença de atletas na WNBA ajudaram a manter a Austrália entre as potências mundiais.
@laurenelizabethjackson
@team_penny_taylor
@liz_cambage6
🇧🇷 Brasil: Tradição e conquistas memoráveis
O Brasil já foi uma das grandes forças do basquete feminino mundial, com momentos inesquecíveis e um legado que ainda inspira novas gerações. A Seleção Brasileira brilhou especialmente nos anos 90, quando conquistou o título mundial em 1994 e a medalha de prata olímpica em 1996.
Comandado por jogadoras lendárias como Hortência, Magic Paula, Janeth Arcain e Alessandra, o Brasil demonstrou um basquete vibrante, técnico e de alto nível. Apesar de enfrentar desafios nos últimos anos, a Seleção Brasileira segue como referência e busca voltar ao topo do cenário mundial.
@hortenciamarcari
@magicpaula
@janetharcain
@ale13basket
🇨🇳 China: A Força Asiática
A China se consolidou como uma potência no basquete feminino nos anos 80 e 90, conquistando a medalha de prata nas Olimpíadas de 1992 e sendo vice-campeã mundial em 1994. Com um time disciplinado e jogadoras habilidosas, como Zheng Haixia, a China desafiou as seleções tradicionais do Ocidente e se manteve entre as melhores do mundo.
O futuro do basquete feminino internacional
Com o crescimento do basquete feminino e a popularização da modalidade, novas seleções começam a se destacar, como França, Espanha e Canadá. A competitividade internacional está aumentando. No entanto, a hegemonia dos Estados Unidos no prevalece devido ao sistema implementado de forte concorrência entre as jogadoras para defender o país, além de inúmeros outros fatores associados ao apoio e contínua disseminação do esporte entre meninas no pais inteiro.
O que se mantém constante é a paixão e o talento dessas atletas que, ao longo das décadas, transformaram o basquete feminino em um espetáculo emocionante. E você, qual dessas seleções mais te marcou?
Deixe nos comentários sua lembrança favorita do basquete feminino mundo.