A Seleção Brasileira Feminina de Basquete encerrou sua participação na AmeriCupW 2025 com uma campanha digna de aplausos.
Realizado em Santiago, no Chile, o torneio mostrou ao continente – e ao mundo – que o Brasil tem uma geração talentosa, resiliente e com sede de protagonismo.
Foram seis vitórias em sete jogos, com atuações dominantes e um vice-campeonato que, embora não tenha vindo com o ouro, coroou uma equipe em plena ascensão. O Brasil só foi superado na final pelos Estados Unidos, numa partida intensa e de altíssimo nível técnico, encerrada em 92 a 84.
Damiris Dantas: a líder em quadra
Com atuações consistentes ao longo do campeonato, Damiris Dantas teve uma performance histórica na final: 35 pontos, 8 rebotes e 4 assistências, reafirmando seu papel de liderança e domínio nas duas extremidades da quadra. Com média de quase 22 pontos por jogo, foi a cestinha do torneio e integrou o quinteto ideal da competição.
Kamilla Cardoso: presença e potência
Mesmo limitada por faltas na final, Kamilla mostrou por que é uma das pivôs mais promissoras do mundo. Com presença de garrafão, rebotes e muita eficiência, também entrou para o quinteto ideal da AmeriCupW. Sua consistência foi um dos pilares defensivos da equipe.
Bella Nascimento e a nova geração
Se alguém ainda tinha dúvidas sobre o futuro da Seleção, Bella Nascimento tratou de dissipá-las. Com 22 pontos na final e atuações seguras em todos os jogos, ela se consolidou como nome certo para os próximos ciclos. Sua entrega e maturidade impressionaram até os olhos mais experientes.
Coletividade como diferencial
Sob o comando da técnica Pokey Chatman, o Brasil mostrou uma proposta clara: defesa intensa, rotação equilibrada e jogo coletivo. Em vários jogos, todas as atletas pontuaram, e a bola circulou com fluidez, mostrando um entrosamento promissor para um grupo que ainda tem margem de crescimento.
E o que vem agora?
Com o segundo lugar na AmeriCupW, o Brasil garantiu vaga no Pré-Mundial de 2026 – a última etapa antes da tão desejada Copa do Mundo, que será disputada na Alemanha. O objetivo agora é manter a base, investir na preparação e continuar fortalecendo a visibilidade do basquete feminino.
Mais do que medalhas: o impacto dessa campanha
A AmeriCupW 2025 mostrou que o basquete feminino brasileiro está em uma fase madura e cheia de possibilidades. Com talento, técnica e união, essa Seleção inspira meninas, movimenta torcidas e reforça o espaço da mulher no esporte. Que essa prata seja combustível para sonhos ainda maiores.