O basquete feminino, por vezes, é visto como um espaço mais aberto à diversidade.
Mas estar dentro da quadra não significa estar automaticamente acolhida. Para atletas LGBTQIA+, a vivência no esporte pode ser marcada tanto por liberdade quanto por silenciamentos.
Muitas jogadoras ainda evitam se posicionar publicamente por medo de perder patrocínio, serem alvo de preconceito ou até sofrerem retaliações nos bastidores. Em alguns clubes, ser abertamente lésbica ou bissexual ainda é motivo de comentários velados e exclusão social.
Ao mesmo tempo, há uma rede de apoio crescente — feita por outras atletas, fãs, treinadoras e projetos como o Mulheres à Cesta — que entende que identidade de gênero e orientação sexual não deveriam ser um obstáculo para ninguém no esporte.
A presença de atletas LGBTQIA+ é resistência, representatividade e inspiração. A cada passo que uma jogadora dá sendo quem é, mais portas se abrem para as próximas gerações.