Quando a bola sobe, o público vê o talento, a garra e o espetáculo.
Mas por trás dos 40 minutos de jogo, existe uma rotina intensa — feita de disciplina, dor, foco e amor pelo que se faz.
A vida de uma atleta de basquete é uma jornada diária de preparação. São horas de treinos táticos, musculação, fisioterapia, acompanhamento nutricional e psicológico. Cada arremesso é treinado centenas de vezes. Cada jogo é resultado de semanas de esforço invisível.
A rotina também exige equilíbrio emocional. As viagens longas, a distância da família, as cobranças e a instabilidade de contratos fazem parte de um cenário desafiador — principalmente para quem joga em equipes de base ou clubes com poucos recursos.
Mesmo assim, é esse cotidiano que forma campeãs.
É ali, entre o treino e o descanso, que se constrói a mentalidade de superação que define o esporte.
Por isso, valorizar o basquete feminino é entender que o espetáculo começa muito antes do apito inicial.
E reconhecer o esforço dessas mulheres é também uma forma de torcer — com mais consciência, admiração e respeito.