Neta de avô tenista e pai faixa preta em jiu-jítsu, Beatriz Fortes não negou as raízes.
Desde pequena, a menina – hoje com 12 anos – sempre esteve envolvida em atividades esportivas. Começou no futebol. “Era meu esporte favorito.”, conta.
As partidas eram disputadas, todo final de semana, no campo do condomínio onde a família morava, em Belo Horizonte, Minas Gerais. E o time: pai, avó, irmão, ninguém podia ficar de fora. Os vizinhos tinham que suar a camisa para vencê-los em campo.
Na escola, foi a partir da 4° série que Beatriz pode integrar as equipes esportivas. Ela conta que na época, o Colégio Santo Agostinho não tinha time de futsal feminino e Beatriz teve que encarar outra modalidade. “Eu queria realmente jogar futebol, mas como não era possível – na época – acabei indo treinar handball. Mas não era boa na linha, ficava sempre de fora das convocações. Por isso, me tornei a goleiro do time.”, lembra.
Mas sua verdadeira paixão ainda estava por vir. Na primeira oportunidade que teve, trocou o handball pelo basquete e nunca mais largou a bola laranja. Para se destacar dos adversários, comprou uma bola e passou a treinar em casa, após a escola. “Sempre tive o incentivo do meu pai, que quando criança já chegou a disputar campeonatos de basquete.”
Nem a pandemia a parou! Se não tinha jogo no colégio, ela dava um jeito de aperfeiçoar os passes na quadra do condomínio. Esforço que valeu a pena! Recentemente, Beatriz foi convidada para fazer parte do time de basquete feminino do Clube Ginástico. “Eu estou treinando com meninas mais velhas e adorando.”, se emociona.
Live
Claudia Guedes vai ter um bate-papo super descontraído com Beatriz no próximo dia 19 às 18 horas. A live acontece no instagram @mulheresacesta e faz parte das homenagens ao mês das crianças. Não perca!