O MC chama o público e dá a letra. O DJ solta o som. O jogo começa. Dribles rápidos e precisos hipnotizam a plateia, junto com as rimas e as batidas das músicas. Break, grafite e esporte se misturam e criam um caldeirão cultural efervescente.
O MC chama o público e dá a letra. O DJ solta o som. O jogo começa. Dribles rápidos e precisos hipnotizam a plateia, junto com as rimas e as batidas das músicas. Break, grafite e esporte se misturam e criam um caldeirão cultural efervescente. A festa está feita. Para muitas pessoas, o basquete de rua é considerado o quinto elemento do Hip Hop. Mas você sabe por quê?
Embora não seja possível traçar uma data específica para seu surgimento, o Rap e o streetball são irmãos. Ambos foram criados nos bairros periféricos dos Estados Unidos e ganharam o mundo nos anos de 1970, quando jovens viram nas rimas e na arte uma forma de protesto contra as desigualdades sociais. Assim, nasceu também o basquete de rua, que representa muito mais do que uma modalidade de esporte, mas sim um movimento cultural.
No Brasil, a popularidade streetball, em 2004, fez com que a Central Única das Favelas (CUFA) criasse a Liga Brasileira de Basquete de Rua (LIBBRA), que em 2005 passou a ser reconhecida pela CBB. Desde então, conta com equipes e competições em todos os estados do país. E, muito além de promover o incentivo ao esporte, transforma a vida de milhares de jovens.
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