O papel dos pais e mães no incentivo (ou desestímulo) à prática esportiva por meninas
Quando uma menina diz que quer jogar basquete, ela não está apenas escolhendo um esporte — está iniciando uma trajetória cheia de desafios, sonhos e, muitas vezes, resistência.
E nessa jornada, o papel dos pais e mães é decisivo.
O incentivo familiar pode ser a diferença entre uma menina que abandona o esporte por falta de apoio e outra que acredita no próprio potencial. Não se trata apenas de levar e buscar no treino: é sobre validar escolhas, celebrar conquistas, acolher frustrações e mostrar que ela pode.
Por outro lado, o desestímulo pode vir de forma sutil: um comentário depreciativo, a comparação com o rendimento de meninos, a cobrança por “feminilidade” ou o foco exclusivo em desempenho escolar.
Quantas vezes o talento foi engavetado por frases como “isso não é coisa de menina”?
O basquete — como qualquer prática esportiva — ensina disciplina, trabalho em equipe, autonomia e autoestima. E tudo isso começa em casa. Meninas precisam de referências, mas também de espaço e liberdade para serem protagonistas da própria história.