O ano de 2025 marca o início de um novo ciclo na Seleção Brasileira de Basquete Feminino. Com mudanças na comissão técnica e a convocação de atletas emergentes, o Brasil volta às quadras com ambição de reafirmar seu protagonismo continental e mundial.
A comissão técnica e a renovação
Desde dezembro de 2024, a seleção conta com a técnica Pokey Chatman no comando — uma mudança significativa no trabalho estratégico e de gestão da equipe.
Chatman implementa uma filosofia que valoriza defesa agressiva, intensidade e formação de identidade coletiva, conciliando as jogadoras experientes com jovens promessas.
Além disso, a Confederação Brasileira de Basquete convocou mais de 100 atletas para testes e oportunidades no ciclo de 2025, o que indica uma estratégia clara de abertura para novas jogadoras.
Convocação para a AmeriCup 2025
Para a AmeriCup 2025, competição continental que vale vaga direta para a Copa do Mundo de Basquete Feminino (2026), o Brasil já confirmou sua lista de convocadas.
Entre os nomes, destacam-se:
• Kamilla Cardoso (Chicago Sky, WNBA)
• Damiris Dantas (Indiana Fever, WNBA)
• Bella Nascimento
• Alana Gonçalo
• Catarina Ferreira
• Ana Beatriz
• Aline Moura
• Licinara Bispo
• Patrícia Teixeira (Chuca)
• Emanuely Oliveira
• Outras atletas jovens como Vitória Marcelino, Thayná Silva e Carina Martins
Essa convocação reflete um time que mistura liderança experiente com sangue novo, em busca de equilíbrio e consistência competitiva.
Desempenho até agora
Na fase de grupos da AmeriCup 2025, o Brasil entrou forte e venceu suas partidas iniciais pontuando bem contra adversárias da América Latina. A equipe terminou a fase inicial com 100% de aproveitamento e garantiu a classificação antecipada às quartas de final.
Essas vitórias deram respaldo ao processo de renovação proposto pela comissão técnica e elevaram as expectativas sobre o desempenho nas fases decisivas.
O que está em jogo e o legado desejado
A AmeriCup 2025 representa mais do que um torneio continental: é uma oportunidade para assegurar vaga direta no Mundial 2026, retomar visibilidade no cenário global e consolidar a nova geração sob a batuta de Pokey Chatman.
Para as atletas — novas ou experientes — este ano é decisivo: de um lado, desenhar trajetórias fortes na Seleção; de outro, ajudar a reerguer o basquete feminino brasileiro com identidade, competitividade e consistência.