Após os anos gloriosos da década de 1990 e início dos 2000, a Seleção Brasileira de Basquete Feminino chegou aos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008 vivendo um período de renovação. A equipe já não contava com Hortência, Paula ou Janeth, símbolos da geração anterior, e buscava reconstruir sua identidade com uma nova safra de jogadoras.
O elenco em Pequim
A equipe reunia atletas experientes e jovens talentos que se tornariam referências nos anos seguintes:
• Iziane Castro – Ala-armadora
• Érika de Souza – Pivô
• Kelly Santos – Pivô
• Adriana Santos – Ala
• Helen Luz – Armadora
• Micaela Jacintho – Ala
• Karen Rocha – Armadora
• Ega (Francislaine Matuzinho) – Ala-pivô
• Chuca (Patrícia de Oliveira) – Ala
• Claudinha – Armadora
• Soeli Garvão – Pivô
• Fernanda Belisário – Ala
Comissão técnica
O time foi comandado pelo técnico Paulo Bassul, que tinha a missão de manter o Brasil competitivo no cenário internacional, apesar das ausências importantes e do processo de renovação em curso.
A campanha em Pequim
O torneio olímpico mostrou as dificuldades do momento:
• Na fase de grupos, o Brasil sofreu derrotas contra adversários tradicionais como Rússia, Letônia e Austrália.
• A única vitória veio contra a equipe da Coreia do Sul.
• Com campanha de uma vitória e quatro derrotas, o Brasil não avançou ao mata-mata, terminando em 11º lugar.
O legado de 2008
Embora os resultados não tenham sido expressivos, os Jogos de Pequim representaram um marco de transição. Jogadoras como Iziane, Érika, Kelly e Helen Luz carregaram a responsabilidade de manter o basquete feminino brasileiro no cenário internacional, enquanto novas atletas começavam a ganhar espaço.
Pequim 2008 marcou o fim de um ciclo e o desafio de preparar o terreno para uma nova geração de jogadoras, mostrando que, mesmo em momentos de reconstrução, a Seleção Brasileira segue representando o país com paixão e dedicação.