O ano de 2019 foi marcante para o basquete feminino brasileiro. Depois de um período de instabilidade e de resultados abaixo das expectativas, a Seleção voltou a brilhar com uma conquista histórica: a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima, quebrando um jejum de quase três décadas sem o título.
O elenco de Lima
A equipe brasileira mesclava experiência internacional e jovens talentos:
• Damiris Dantas – Ala-pivô
• Érika de Souza – Pivô
• Clarissa dos Santos – Pivô
• Tainá Paixão – Armadora
• Patrícia Teixeira (Chuca) – Ala
• Gabriela Guimarães (Gabi Guimarães) – Ala
• Raphaella Monteiro – Ala-pivô
• Débora Costa – Armadora
• Nádia Gomes Colhado – Pivô
• Isabela Ramona – Ala-armadora
• Clarissa dos Santos – Pivô
• Leila Zabani – Armadora
(algumas atletas se revezaram entre Pan e AmeriCup, mas Damiris, Érika e Clarissa formaram o núcleo de liderança.)
Comissão técnica
O time foi comandado por José Neto, treinador que trouxe disciplina tática, confiança e resgatou a identidade da Seleção. Seu trabalho foi fundamental para dar consistência ao grupo e equilibrar as funções entre as jogadoras.
A campanha no Pan de Lima
• O Brasil passou com autoridade pela fase inicial, vencendo adversárias tradicionais.
• Na semifinal, vitória contra a Colômbia.
• Na final, o Brasil enfrentou os Estados Unidos (com equipe alternativa) e venceu por 79 a 73, conquistando o ouro pan-americano depois de 28 anos (o último havia sido em Havana, 1991).
A importância da conquista
O título no Pan de Lima representou muito mais do que uma medalha: trouxe de volta a confiança e a visibilidade para o basquete feminino brasileiro. Jogadoras como Damiris e Érika mostraram liderança, enquanto nomes como Tainá Paixão e Débora Costa assumiram papéis importantes dentro da nova geração.
O legado de 2019
A vitória em Lima reacendeu a paixão da torcida e mostrou que o Brasil podia voltar a ser competitivo no cenário internacional. Foi também um marco no processo de reconstrução da Seleção, abrindo caminho para os desafios seguintes: Pré-Olímpico de Tóquio 2020 e competições continentais.
2019 entrou para a história como o ano em que a bola laranja voltou a brilhar com força nas mãos das mulheres brasileiras.