O ano de 2024 foi visto como uma grande oportunidade para a Seleção Brasileira de Basquete Feminino retomar seu lugar entre as potências do esporte. Como país sede de uma das chaves do torneio, o Brasil disputou em Belém (Pará) o Pré-Olímpico Feminino de Basquete, que valia vagas para os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Infelizmente, a campanha não teve o desfecho esperado: o Brasil foi eliminado após três derrotas, ficando fora das Olimpíadas pela segunda edição consecutiva.
Elenco e comissão técnica no Pré-Olímpico 2024
Durante a competição, o Brasil contou com um time comandado por José Neto, que atuou como técnico principal. A comissão técnica contou ainda com assistentes e apoio nas áreas física e estratégica.
Jogadoras convocadas (alguns dos nomes de destaque):
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Damiris Dantas – ala-pivô (foi destaque ofensivo com 20 pontos frente à Alemanha)
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Tainá Paixão – armadora (contribuiu com 19 pontos no duelo com a Alemanha)
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Kamilla Cardoso – pivô / ala-pivô (registrou 19 pontos e 13 rebotes contra a Alemanha)
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Érika de Souza – pivô
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Clarissa dos Santos – pivô / ala-pivô
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Raphaella Monteiro
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Isabela Ramona
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Patrícia Teixeira (Chuca)
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Nádia Colhado
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Débora Costa
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Gabriela Guimarães (Gabi)
Esses nomes refletiram o núcleo da equipe durante o torneio e também jogadoras que vinham atuando no ciclo de 2023–24.
A campanha em Belém
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Brasil vs Austrália – derrota apertada por 60 a 55 na estreia
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Brasil vs Sérvia – novo revés, que fechou o caminho para a classificação
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Brasil vs Alemanha – no jogo decisivo da chave, derrota por 73 a 71, em partida dramática que encerrou as chances olímpicas do Brasil
Nesse último duelo, Damiris foi a maior pontuadora do Brasil com 20 pontos, Tainá anotou 19, e Kamilla contribuiu com 19 pontos e 13 rebotes.
Desfecho e reflexões
Com a eliminação no pré-olímpico, o Brasil não esteve em Paris 2024 no basquete feminino. Esse resultado representou um momento de desafio para a modalidade no país, que precisou reavaliar estrutura, planejamento, base e investimento para reconquistar presença olímpica.
O desempenho das atletas — Damiris, Tainá, Kamilla e outras — mostrou que havia talento e garra, mas que os ajustes coletivos ainda eram urgentes para que o basquete feminino brasileiro voltasse a figurar entre os melhores do mundo.