Publicado por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil – Brasília
A entrada no rol das grandes equipes ocorreu na final dos Jogos Pan-Americanos de Havana, em 1991, quando as brasileiras venceram as donas da casa e receberam a medalha do presidente Fidel Castro. “Ele perguntou ‘vocês já jogaram assim tão bem outras vezes?’. E a gente, na maior humildade, respondeu ‘já’”, lembrou Paula em entrevista à Agência Brasil.
Apelidada de Magic Paula por um jornalista nos anos 1980, em alusão à estrela do basquete dos Estados Unidos, Magic Johnson, a ex-atleta adotou a homenagem como nome, que usa até hoje, 16 anos depois de deixar as quadras.
Magic Paula conquistou o Mundial de Seleções em 1994 e a medalha de prata na Olimpíada de Atlanta, em 1996. Atualmente, Paula é comentarista olímpica dos canais ESPN e tem opiniões firmes sobre a situação das meninas do basquete do Brasil nos Jogos Olímpicos Rio 2016. “Numa competição como essa, muitas vezes você não tem o mesmo nível de um outro país, mas chegando lá tudo conspira a favor. Se você tiver uma visão fria da coisa, o Brasil não tem chance de subir ao pódio. Acho que o basquete feminino não está se preparando adequadamente para disputar uma olimpíada.”