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    Mulheres à Cesta

    Quando falamos sobre basquete feminino no Brasil, quase sempre pensamos em quadras oficiais, ligas, uniformes e campeonatos urbanos.
    Quando falamos sobre basquete feminino no Brasil, quase sempre pensamos em quadras oficiais, ligas, uniformes e campeonatos urbanos.

    Mas há outro território onde o jogo acontece com alma, conexão ancestral e força coletiva: o das comunidades indígenas.

    Em diferentes regiões do país, o basquete tem sido incorporado como prática esportiva, educativa e simbólica entre povos indígenas — inclusive com participação ativa de meninas e mulheres indígenas. E mais do que esporte, o que se vê é a fusão entre tradição e resistência, entre cultura e movimento.

    Muito além da bola na cesta

    Nas comunidades que abraçam o basquete, o jogo é adaptado à realidade local: pode acontecer em quadras improvisadas, com cestas feitas à mão e até com regras adaptadas. O que nunca falta é envolvimento comunitário, espírito de equipe e um profundo respeito pelos ensinamentos coletivos.

    As meninas indígenas que jogam basquete aprendem desde cedo que o corpo em movimento é também uma forma de manter viva a tradição. Ao mesmo tempo, ganham mais autonomia, autoestima e espaço de expressão — dentro e fora da aldeia.

    Educação, identidade e visibilidade

    O basquete, nesses contextos, muitas vezes entra pela escola indígena ou por projetos sociais em parceria com associações locais. Nesses espaços, o esporte é integrado à formação educacional e cultural, e não se impõe como prática ocidental “importada”, mas sim como uma ferramenta de fortalecimento da identidade coletiva.

    É o caso de comunidades no Amazonas, em Roraima, no Xingu e também no Mato Grosso do Sul, onde meninas de diferentes etnias, como Guarani, Tukano e Pataxó, têm construído suas trajetórias com a bola na mão e os pés firmes na terra.

    Desafios de acesso e apoio

    Ainda assim, os desafios são muitos. Faltam materiais adequados, quadras cobertas, treinadores preparados e políticas públicas que incentivem o esporte nas aldeias com foco em meninas. Quando há campeonatos, as equipes indígenas muitas vezes enfrentam dificuldades com deslocamento, alimentação e até documentação.

    Apesar disso, onde há vontade e união, o jogo acontece — e se fortalece.

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