A construção da longevidade no basquete feminino: o que fazem atletas que jogam após os 35 anos?
No esporte de alto rendimento, a carreira costuma ser curta. Lesões, dores crônicas e o ritmo intenso de treinos e jogos fazem com que atletas se aposentem ainda jovens.
No basquete feminino, não é diferente. Mas, com o avanço da medicina esportiva, cada vez mais jogadoras seguem atuando em alto nível após os 35 anos. A longevidade passou a ser algo que se constrói.
Para ter uma carreira longeva, não é necessário somente talento. Essa construção é feita por meio de rotinas de autocuidado físico e mental. Fisioterapia preventiva, alimentação balanceada e acompanhamento hormonal são práticas fundamentais para aumentar o tempo de atividade das atletas. Além disso, pode ser importante fazer adaptações estilo de jogo, como diminuir explosões e ganhar mais leitura tática, posicionamento e liderança.
A longevidade, no entanto, não depende apenas da atleta. Ela também é fruto da estrutura oferecida pelos clubes. Não é acaso, é um projeto que deve ser desenvolvido entre jogadoras e comissões técnicas. Sobretudo, em meio a essa empreitada, o respeito à experiência é fundamental para que atletas com mais de 35 anos tenham suporte para continuar no esporte e inspirarem novas gerações.