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    Mulheres à Cesta

    Cadeia de formação no Brasil: o que acontece entre o sub-17 e o time profissional?
    A menina começa a jogar cedo, se destaca no sub-13, brilha no sub-15, é referência no sub-17.

    Mas, ao chegar na fase de transição para a categoria adulta, surge o grande vácuo: e agora? Para onde ela vai?

    Essa é a realidade de muitas jovens atletas do basquete feminino no Brasil. Entre a base e o profissional, há um vazio estrutural que interrompe carreiras, dispersa talentos e desafia até as mais determinadas.

    A travessia mais difícil da carreira

    No papel, a cadeia de formação esportiva deveria ser contínua: iniciação → base → transição → profissional.
    Na prática, porém, essa ponte costuma ruir entre os 17 e 20 anos — especialmente no esporte feminino.

    Muitas jogadoras enfrentam:

    • Falta de times sub-19 e sub-21 com calendário regular;
    • Ausência de suporte técnico, emocional e financeiro para seguir jogando;
    • Dificuldade de conciliar treinos com vestibular, universidade ou trabalho;
    • Poucas vagas em clubes profissionais — e baixa rotatividade entre atletas.

    Sem planejamento e estrutura, a transição vira desistência.

    “Muito nova pra parar, muito velha pra começar”

    Essa é a sensação de muitas meninas que se veem sem clube, sem visibilidade e sem oportunidades quando saem da base. Não foram absorvidas por times profissionais, mas também não têm mais idade para disputar campeonatos de formação.

    É nesse momento que muitas desistem — não por falta de talento, mas por falta de caminho.

    O que poderia mudar esse cenário?

    Para transformar essa travessia em uma continuidade real, algumas ações são essenciais:

    1. Criar categorias de transição consolidadas

    Campeonatos regulares sub-19 e sub-21, com apoio de federações, clubes e universidades.

    2. Oferecer suporte psicológico e orientação de carreira

    A atleta precisa ser enxergada como pessoa — com medos, dúvidas e planos para além do esporte.

    3. Estimular parcerias entre clubes e instituições de ensino

    Bolsas, horários flexíveis e apoio ao duplo projeto (estudo + esporte) fazem diferença.

    4. Profissionalizar a base técnica e de gestão

    Preparar atletas para o alto rendimento exige profissionais capacitados — em todas as áreas.

    5. Ampliar a rede de visibilidade

    Jogos transmitidos, presença nas redes sociais e produção de conteúdo ajudam essas atletas a serem vistas.


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