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Em meados do século XIX, imigrantes vindos da Europa especialmente alemães, chegavam em números cada vez maiores. Na tentativa de atender às necessidades dessa população, e também dos imigrantes que vinham dos Estados Unidos logo após a Guerra Civil, as novas Igrejas Presbiterianas, começaram a dedicar toda a atenção possível à educação das crianças, de acordo com tradições e convicções de sua fé e doutrina religiosa.
Nessa época, o Reverendo Chamberlain e sua esposa, George Nash e Edward Lane convidaram entre muitos outros professores americanos e com background na formação presbiteriana, o Senhor Auguste Farnham Shaw, professor de história da arte formado pela Universidade de Yale para ministrar aulas em sua instituição.
Era o início da história da bola laranja em território brasileiro. Já que foi Augusto Shaw quem trouxe o basquete para o Brasil. Natural de Nova York, o americano teve o primeiro contato com a modalidade em 1896, após completar o curso de Artes na universidade de Yale. Pouco tempo depois, Shaw aceitou um convite inusitado: lecionar na tradicional Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.
Na mudança, o recém-graduado trouxe livros, obras de artes e uma bola de basquete. Em seu tempo livre, ele improvisava uma cesta no pátio e, junto com alguns alunos, jogava basquetebol.
O curioso é que o professor chegou a passar por alguns problemas ao introduzir a modalidade na escola brasileira.
As mulheres logo se apaixonaram pelo esporte e começaram a praticá-lo, porém, os homens não viam a modalidade com o mesmo entusiasmo por diversos motivos. Um deles era o fascínio e a predileção pelo futebol.
Com muita persistência, Shaw conseguiu convencer os homens de que o basquete era um esporte para todos os gêneros. Com a aceitação por parte dos rapazes, o professor considerou a ideia de montar a primeira equipe de basquete no Brasil para incentivar a categoria masculina. Foi então, que, em 1896, nasceu a equipe Mackenzie College.
O primeiro torneio de basquetebol no Brasil ocorreu em 1912, no Rio de Janeiro. Dessa data em diante, o esporte evoluiu, passando a ser adotado por diversas escolas e clubes da região.
As informações foram extraídas do livro “Mulheres à Cesta”, de Claudia Guedes. Se você quiser saber mais sobre o basquete no Brasil e geração de mulheres que fizeram história na modalidade, acesse o link e tenha acesso ao livro.
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